sábado, janeiro 12, 2008

FoTo SeLeCiOnAdA e PrÊmIaDa No II SaLãO nAcIoNaL dE FoToGrAfIa De RiBeIrÃo PrEtO!!

Laço Pantaneiro - prêmio em Janeiro de 2008
Menção Honrosa na categoria P&B, no II Salão Nacional de Fotografia de Ribeirão Preto
Todas as imagens selecionadas para o Salão, poderão ser vistas em uma exposição que está sendo inaugurada hoje - dia 12/01/2008 - e que permanecerá aberta até o dia 10/02/2008, na Secretaria Municipal de Cultura de Ribeirão Preto, Casa da Cultura, Alto de São Bento, s/nº.
Para quem quiser ver mais detalhes e também outras fotos premiadas no salão clique em: http://www.confoto.art.br/salao2cor.php
Abraços e até a próxima!!!

segunda-feira, dezembro 31, 2007

FeChAdO pArA bAlAnÇo, pArA eScOrReGaDoR, pArA RoDa GigAnTe... AgOrA sÒ eM 2008!!

Feliz da vida, com a vida nova, mais completa impossível...

meu sapato e minha tatuagem - by minha amiga Catharina
Lindo ano velho, lindo ano novo. Desafios, tesão e sucesso.
Unido, forte e completo.
Um excelente 2008 para todos!
Beijos e nos vemos em breve!
Guto

ÚlTiMoS cLiCks Do AnO!!

Olá Pessoal!!
O meu último trabalho em 2007 vem publicado no livro da jornalista Tania Menai, que vive e trabalha em Nova York. As imagens publicadas (série de portraits de brasileiros que vivem e trabalham em Nova York), complementam e dão um rosto aos personagens e são resultado de uma parceria que nasceu no período em que vivi, trabalhei e estudei nos EUA.
O livro "Nova York - Do Oiapoque ao Chuí - Relatos de brasileiros na cidade que nunca dorme", foi publicado neste mês de Dezembro pela editora Casa da Palavra e foi muito bem recebido pela crítica literária brasileira.

Para quem quiser dar uma boa olhada nas histórias e personagens, comprar seu exemplar, ou ainda, se deliciar com o ótimo texto e conferir as imagens que fiz dessa turma sensacional, basta clicar no site do livro (que está incrível, com uma seção onde novos personagens podem inserir suas próprias histórias online), ou ainda, direto no site da editora Casa da Palavra.

Abraços e até a próxima!

quarta-feira, novembro 07, 2007

OuTuBrO nO pAnTaNaL dO Ms!!

Gavião-fumaça / Savanna Hawk (Buteogallus meridionalis)
Filhotes de Coruja- buraqueira / Burrowing Owl chicks (Athene cunicularia)
Flor de maracujá do campo / Wild Passion fruit flower
Jabuti / Land Tortoise (Geochelone carbonaria)
Periquitos-da-serra / Blaze-winged Parakeets (Pyrrhura devillei)

quarta-feira, outubro 03, 2007

PaRa NãO fIcAr tÃo CiNzA...

Joaninha / Yellow-billed Cardinal (Paroaria capitata)
Seriemas / Red-legged Seriema (Cariama cristata)

NuNcA vI o Ms aSsIm...

Por-do-sol, ou mais ou menos isso, no Rio Miranda - Setembro/2007

Rio Vermelho cortado - Setembro 2007 - já nadei aqui várias vezes...
Fica até difícil de dizer alguma coisa. Tudo fogo, tudo queimado, tudo queimando, tudo fumaça, rios secando, por-do-sol cinza, tudo feio. Triste é saber que são mais de 25.000 focos de incêndios no país inteiro.

Até Bonito, estava irreconhecível...

Gruta do Lago Azul e ....

... da fumaça densa...

quinta-feira, setembro 13, 2007

PeRiGo: "ReD LiSt" dA IUCN MoStRa QuE eXtInÇãO Ao ReDoR dO mUnDo NãO pArA dE CrEsCeR

Por: Felipe Lobo Barroca - http://www.oeco.com.br/
A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) divulgou nesta quarta-feira a sua tradicional Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de 2007. Uma vez por ano, o mundo se atualiza quanto aos impactos de suas ações nas espécies vegetais e animais ao redor.
E como era de se prever, o desempenho da humanidade é pior a cada dia. Para se ter uma idéia de como estamos, mais de 41 mil espécies foram analisadas em todos os continentes e nada menos que 16.306 estão ameaçadas de extinção. Isso quer dizer que em relação à lista do ano passado, 188 novas espécies passaram a integrar essa categoria. O levantamento – o mais conceituado deste tipo no mundo – concluiu que estão em situação de risco um entre cada quatro mamíferos, uma em oito aves, um terço de todos os anfíbios e 70% das plantas avaliadas.
O anuário também destacou declínio acentuado dos grandes primatas e a inclusão de 10 tipos de corais das ilhas Galápagos no extenso conjunto dos seres vivos que correm extremo perigo. A situação é no mínimo preocupante, já que é a primeira vez que esses organismos são sequer pesquisados segundo os critérios da Lista Vermelha.
Pesquisadores acreditam, por exemplo, que o coral solitário de Wellington, que costumava ser facilmente encontrado nas águas de Galápagos há alguns anos, esteja extinto.
No caso dos gorilas ocidentais, eles passaram do status de muito ameaçados para extremamente ameaçados em virtude do forte comércio de sua carne e do vírus ebola. Sua população diminuiu cerca de 60% nos últimos 25 anos E não apenas eles estão na corda bamba. As aves também correm riscos. Na verdade, 1.217 espécies estão listadas nas três categorias de maior perigo (criticamente ameaçada, muito ameaçada, vulnerável). Os urubus de cabeça vermelha e egípcio deram um salto em seu status na relação de um ano para o outro. Enquanto em 2006 o primeiro aparecia como quase ameaçado, emplacou em 2007 como perigo crítico. O pulo do segundo teve tanta importância quanto: se, no ano passado, a preocupação com o urubu egípcio era menor, este ano ele é muito ameaçado. Os motivos, mais uma vez, recaem sobre causas antrópicas. Nos últimos oito anos, a diminuição ocorreu graças ao uso de fertilizantes químicos em pastagens, que contaminam as aves.
Felizmente, um tipo de begônia da Malásia foi a única planta declarada extinta este ano. Mas a boa notícia pára por aí. Ao todo, os cientistas investigaram 12.043 espécies vegetais, sendo que 8.447 correm algum tipo de risco. E as ilhas de Galápagos contribuem novamente para a extensa relação, desta vez com 74 algas. Delas, seis devem ser consideradas completamente extintas muito em breve. “Com a sobrepesca, os efeitos na cadeia alimentar são muito catastróficos. Os grandes predadores são capturados e deixam de se alimentar de outros animais que comem as algas e os corais”, explicou o oceanógrafo e colunista de O Eco, Frederico Brandini.
Mais espécies ameaçadas no Brasil
O Brasil tem destaque na lista de 2007, muito provavelmente porque está entre os quatro países do mundo que mais abrigam espécies ameaçadas, junto com China, Austrália e México. Quando a América do Sul apresenta o considerável número de 10.930 animais e plantas avaliados pela IUCN este ano, o Brasil é responsável por 3.848 deles.
Dentro do grupo, os cientistas contaram 725 espécies em risco nas terras nacionais, quatro a mais do que na última versão. O perigo aumentou, principalmente, para os peixes. Em 2006, eram 58 espécies ameaçadas. Agora são 66. A raia viola brasileira, por exemplo, é uma das que passaram da categoria de muito ameaçada para criticamente ameaçada por causa da pesca. Cerca de 40% de todas as espécies do continente sul-americano encontram-se com algum grau de ameaça, sendo que 29 delas estão totalmente extintas, e outras seis já não podem ser encontradas na natureza, apenas em cativeiros. Deste total, o Brasil é culpado por 11 desaparecimentos completos. A preocupação é enorme entre os membros do IUCN por estas bandas. “Os valiosos esforços realizados até agora não são suficientes. O ritmo da perda de biodiversidade está aumentando e necessitamos atuar agora para impedir esta crise global da extinção”, disse em comunicado oficial a diretora geral da organização, Julia Marton-Lefèvre. Estima-se que existam entre 10 e 100 milhões de espécies no mundo, com maior certeza para algo em torno de 15 milhões. Até hoje, no entanto, a ciência não conhece pouco mais de um décimo dessa estimativa, desafio que fica a cada ano prejudicado pelas conseqüências da diminuição de hábitats, alterações climáticas, poluição e espécies invasoras.
Categorias de risco
Produzida por pesquisadores que compõem a Comissão de Sobrevivência de Espécies da UICN, a lista conta com a colaboração de mais de 800 especialistas e de centenas de organizações associadas no planeta. Ela começou a ser feita em 1963, mas a partir de 1994 passou a adotar os atuais critérios de avaliação. As espécies estudadas são alocadas em nove categorias: extinta, extinta na natureza (indivíduo apenas em cativeiro), criticamente ameaçada, muito ameaçada, vulnerável, quase ameaçada, menor preocupação (muitos indivíduos espalhados), dados insuficientes e não examinadas. Mas foi apenas em 2000 que animais e plantas foram contemplados na mesma publicação.
No site oficial da IUCN/Red List é possível encontrar uma galeria de fotos e um mapa interativo com animais e plantas separados pelas regiões do planeta, além de informações da lista comparadas com os outros anos. Em relação ao ano passado, 74 espécies desceram no status de ameaça, enquanto outras 76 ficaram sob riscos ainda maiores. O site traz ainda dados mais do que justificáveis para a implantação imediata de estratégias mais eficazes de conservação nos países. De acordo com a presidente da comissão, Holly Dublin, é preciso “mais atenção e ação do público em geral, do setor privado e dos responsáveis pela política, a fim de assegurar que a biodiversidade global permaneça intacta para as gerações futuras”.
Enquanto este discurso não for colocado em prática, no entanto, as listas tendem a ficar bem mais vermelhas.

terça-feira, setembro 11, 2007

PaNtAnAl - TeRrA rAcHaNdO e cOiSaS LiNdAs SoBrAnDo...

Choró-do-Mato Grosso / Mato Grosso Antbird (Cercomacra melanaria)
Leito seco do Rio Aquidauana - beleza e sofrimento se misturam...
Picaparra / Sungrebe (Heliornis fulica) - Rio Aquidauana

terça-feira, setembro 04, 2007

LeThAl sHoT iN TeXaS...

Texas Cat Fight: Bird Lover on TrialFor Feline Felony
'I Had to Choose Who Dies, 'Mr. Stevenson Says;
The Toll Taker Gives Chase
By BARRY NEWMAN September 1, 2007



GALVESTON, Texas -- Before he pulled the trigger, before the car chase, before the cops ran him down and threw him in jail, Jim Stevenson had a calm look at the Texas penal code, and judged that it would permit radical measures in defense of a piping plover.

This month, a jury may decide if the 54-year-old founder of the Galveston Ornithological Society was acting within his rights when he impeded the progress of a bird-stalking predator by means of a bullet. Mr. Stevenson is due to stand trial for felony cat murder.

"There are people with the wrong perception of this," he said in his Chevy compact on a stormy morning, driving along a wide beach at Galveston Island's western tip, where curlews, egrets, stilts and herons strut in the tide pools. He stopped at the pilings beneath the San Luis Pass bridge: the scene of the crime.

"They see it as a choice," said Mr. Stevenson. "Does Jim shoot the cat or not shoot the cat?" A kitten poked its head out from behind a boulder. Bigger cats streaked away. "But that's not the choice," he said. "It's a choice of who dies, the cat or the bird. By acting or not acting, I had to choose who dies."

So Mr. Stevenson made his choice, and let fly his bird-watcher's fury at the national plague of feral cats. The American Bird Conservancy numbers kitties-gone-wild at close to 100 million, and claims they kill hundreds of millions of birds. It wants more wild cats euthanized and all house cats kept in the house.

A cat-activist movement led by a group called Alley Cat Allies traps and fixes feral cats and lets them loose again. It claims cats don't threaten birds any more than other hazards like tall buildings and windmills, and that sterilized colonies fade away. It's against euthanizing on principle. But birders say fixed cats kill birds, too, and newly abandoned cats make new kittens anyway.

For Mr. Stevenson, who has followed the argument for years, it finally came down to this: Are feral cats pets or pests? "It's not like I didn't think about that -- all night," he says.
The night was last Nov. 7. Tiring of the election returns, Mr. Stevenson drove to the beach, 15 minutes from his house. His headlights picked up a pod of piping plovers, an endangered shore bird. They were asleep, and a lame cat was creeping up on them. Mr. Stevenson flushed the birds. The cat skittered into the dunes.

He drove home and went online. Galveston's city code required pets to have tags. It banned them from the beaches. That cat had no tags and it was on the beach. Texas penal law made it a crime to kill animals, but only those "belonging to another." Mr. Stevenson slept on it. Next morning, he picked up his .22-caliber rifle, got into his Ornithological Society van, and went cat hunting.

Not for the first time. A bird-watcher's bird watcher, Mr. Stevenson has 5,000 species on his life list. He moved here from Florida in 1996 to lead bird tours, put out a bird newspaper and write bird books. He built a house in a copse where birds find food -- and so do bird-eating cats. On his own property, and therefore within the law, he has picked off at least a dozen.
"Point blank, right in the ear," Mr. Stevenson says.

On that morning, as he tells it, it only took a minute for him to spot the limping cat under the bridge. He rolled down his van window part way, rested the rifle barrel on the edge of the glass, and squeezed off a shot. "That cat dropped like a rock," says Mr. Stevenson, who then heard a "spewing of profane language" from up on the bridge.

It was the toll taker, John Newland. Mr. Newland, who is 69 and a former real-estate broker, picks up the story: "I ran out and hollered," he says. And while another toll taker called the cops, "that idiot took off. I said, 'I'm gonna get him. So I jumped into my truck and ran him down all the way to Jamaica Beach." Which is where Mr. Stevenson was met by four police cars.
Mr. Newland is now the prosecution's star witness. The grand-jury indictment, handed up in April, identifies him as the "owner of said cat," Mr. Stevenson's victim. Under Texas law, killing somebody else's animal without permission, no matter how, can buy two years in the pen. But the state's case depends on proving that the cats under the San Luis Pass bridge are Mr. Newland's pets.

He is down there with them most days after his toll-booth shift ends, sprinkling food from sacks into plastic trays. "Nobody else takes care of them," he said one afternoon at feeding time. "I've got to think of them as my cats." Mr. Newland has buried the cat-at-issue beside a pillar and marked the grave with paper flowers.
"Here's Maggie," he said as a black cat approached. He bent to pick her up. Maggie snarled and scratched at his face. "She's not real tame," said Mr. Newland, brushing away the blood on his cheek.

Some cats under the bridge are cuddlier because they are house cats that people dumped. But most are born on the spot, and most die young. Mr. Newland doesn't get any of them vaccinated or licensed. He hasn't heard of the feral-cat plague or programs to stem it. The only cats he gets neutered or spayed are the few he can catch.

"They're leery of those traps," he said, eyeing a stripy tom on the prowl. "That's the daddy. He's the one I'd like to fix, but I can't corner him. Worse than bin Laden." He emptied a can of cat food into a bowl and called out for his kitties. "They'll probably kill a bird," said Mr. Newland. "That's just a cat's instinct. But all I'm doing," he added, "is feeding some homeless orphans."
Galveston's assistant district attorney, Paige Santell, is positive a jury will agree that Mr. Stevenson killed Mr. Newland's cat. "I understand ownership as being care, custody and control," she says. Mr. Stevenson's lawyer, Tad Nelson, points out that people who feed pigeons in the park can't claim to own them, to which Ms. Santell replies: "They don't always feed the same pigeons."

The larger issue, Mr. Nelson says, is how "a person like Jim Stevenson, who has based his life on the preservation of birds" can be accused of cruelty at all. Mr. Newland has an answer: "I don't shoot owls and hawks that kill my kittens. It doesn't work that way. He's got no right to go out and just shoot any creature."

Yet when the legislature passed the cruelty law in 2001 it was only after somebody gouged out a puppy's eyeballs. In toughening the law this year, members said they were mainly thinking of the sort of person who might run over a cat with a lawnmower.
"In the minds of Texans," says Shannon Edmonds, a lobbyist for state prosecutors who helped draft the statute, "if you shoot something, that's not being cruel."
In his Chevy, tallying birds on the beach at San Luis Pass, Mr. Stevenson had his own definition of cruelty to animals: "Turning a house pet loose in the wild." As for Mr. Newland, he said, "I don't fault him for feeding cats he sees as hungry. All I fault him for is trying to run me off the road in his pickup truck."

Just then, Mr. Stevenson spotted a reddish egret wading in a tide pool. He lowered his window, rested his camera lens on the edge of the glass, and squeezed off a shot.

Write to Barry Newman at barry.newman@wsj.com

Abraços e até a próxima!